Publicação técnica da EPAMIG avalia vantagens e funcionamento do sistema
10/11/2025 | Assessoria de comunicação – Epamig
Reprodução – Epamig
(Belo Horizonte – 7/11/2025) O Brasil lidera a produção de morangos na América do Sul e Minas Gerais destaca-se como o maior produtor nacional. Dentre as pequenas frutas, o morango é a mais cultivada e produtiva, além de impactar na geração de renda e na fixação da mão-de-obra no campo.
O cultivo semi-hidropônico do morangueiro tem crescido no país em função de diversas vantagens, dentre elas, a possibilidade de produzir durante o ano todo e a redução da incidência de pragas e doenças. As vantagens e o funcionamento do sistema são destacados na nova edição da revista Informe Agropecuário, intitulada “Produção de morangos em sistema semi-hidropônico”.
A publicação técnico-científica da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) traz em oito artigos, temas como: manejos fitotécnico e nutricional, produção de mudas, comparativos com o sistema convencional, controle de pragas e doenças, dentre outros.
O pesquisador da EPAMIG Mário Sérgio Carvalho Dias é o editor-técnico da publicação, que traz, ainda, uma entrevista com o pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Luís Eduardo Corrêa Antunes.

O Informe Agropecuário “Produção de morangos em sistema semi-hidropônico” está disponível na Livraria EPAMIG –https://www.livrariaepamig.com.br/, e-maillivraria@epamig.br, telefone (31) 3489-5002. Valor R$26.
Cultivo sem solo
A maior parte da produção de morangos no Brasil é realizada no sistema convencional. No entanto, o cultivo semi-hidropônico vem ganhando a preferência dos produtores. A estrutura de produção adequa-se a pequenos espaços viabilizando o cultivo em pequenas propriedades.
Ao contrário do cultivo tradicional, realizado em canteiros, que depende de mudanças sazonais, a hidroponia proporciona um ambiente controlado o que permite produzir morangos independentemente da estação. O plantio é feito em bancadas suspensas (sem solo), geralmente de madeira, com cerca de 80 cm de altura.
O sistema permite uma produção elevada, com maior qualidade de pseudofrutos, redução do uso de agrotóxicos e melhor manejo da água e de nutrientes, além de facilitar a colheita para o produtor, em função das plantas serem cultivadas em bancadas.