A capacitação acontece anualmente no Centro de Treinamento de Agricultores de Canguçu (Cetac), da Emater/RS-Ascar
10/11/2025 | Assessoria de comunicação – Emater/RS
Reprodução – Emater/RS
Foi concluída na sexta-feira (07/11) mais uma edição do Curso Básico de Avicultura Colonial, promovido pela Emater/RS-Ascar em parceria com a Embrapa Clima Temperado, Escola Técnica Estadual de Canguçu (Etec) e Fundação Universidade de Rio Grande (Furg), além de profissionais liberais especializados na área. A capacitação acontece anualmente no Centro de Treinamento de Agricultores de Canguçu (Cetac), da Emater/RS-Ascar.
O objetivo é que os alunos possam ingressar na avicultura tendo os conhecimentos básicos para geração de renda, diversificação das atividades na propriedade e o avanço dentro dos padrões de sustentabilidade. De acordo com o extensionista rural da Emater/RS-Ascar e instrutor do curso, Luiz Ignacio Jacques, o processo de licenciamento dos projetos de avicultura pode apresentar lentidão, e o curso consegue auxiliar com alternativas para viabilizar e agilizar a implantação dentro da base legal. “Hoje temos um programa consolidado como uma grande parceria, em que as pessoas envolvidas é que fazem a diferença. São profissionais abnegados, que trabalham para que o projeto perdure”, destacou Jacques.
Durante as aulas, realizadas ao longo de uma semana de curso, os alunos aprendem técnicas relativas ao manejo do sistema em temas como nutrição animal, biosseguridade, pastagens para aves e até alternativas de automação de baixo custo para reduzir a mão-de-obra. Também são aprendidas técnicas para processamento de outras fontes energéticas em substituição ao milho. Uma dessas alternativas é a formulação de rações balanceadas, a partir de alimentos como a batata-doce e mandioca, por exemplo.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Clima Temperado e um dos instrutores do curso, João Pedro Zabaleta, o principal diferencial do sistema colonial em relação aos sistemas industriais é a possibilidade de encurtar os circuitos de produção e consumo, permitindo que os ovos possam chegar à mesa com mais agilidade, o que reflete na qualidade do alimento oferecido e atende à crescente demanda de mercado por uma alimentação mais saudável. Além disso, também se caracteriza como uma boa fonte de renda complementar nas propriedades. “A avicultura pode oferecer uma alternativa de renda à agricultura familiar para permanência no campo, pois diferente de outras culturas, a comercialização de ovos reverte uma renda diária, com baixa necessidade de mão-de-obra”, explica Zabaleta.
O curso, que já é realizado há 12 anos, surgiu por uma demanda da Emater/RS-Ascar para treinar os extensionistas da Instituição no âmbito do projeto “Brasil Sem Miséria”, que assistia a cerca de 1.100 famílias. Nesta edição, chega à marca de mais de 600 alunos, de vários estados brasileiros e até do Uruguai capacitados.
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar – Escritório Regional de Pelotas
Jornalista Elise Azambuja Souza
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